Iniciativa “E se fosse eu? Fazer a mochila e partir?” decorreu a 6 de abril

 

A Direção-Geral da Educação (DGE) associou-se à Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), ao Alto Comissariado para as Migrações, I.P. (ACM, I.P) e ao Conselho Nacional de Juventude (CNJ) para lançar a iniciativa “E se fosse eu? Fazer a mochila e partir”.

 

Este projeto de sensibilização, mobilização e educação para a cidadania, teve como grande objetivo demonstrar às crianças e aos jovens as dificuldades pelas quais os refugiados passam para fugir da guerra.

Pela sua importância e relevo no contexto atual, o Centro Infantil aderiu a esta iniciativa que decorreu no dia 6 de abril em várias escolas a nível nacional de modo a que as crianças refletissem sobre o conceito de refugiado, levando-os a perceber o significado de deixar tudo para trás, a aprender a selecionar o que é mais importante, vivendo só com uma mochila numa jornada de perigos e incertezas. Neste dia foi exibido um vídeo, mostrando o pouco que os refugiados transportam consigo, bem como três pequenos filmes de animação lançados pela Unicef, inspirados nas histórias de três crianças refugiadas. Nos dias anteriores a esta atividade, cada criança foi desafiada a levar a sua própria mochila com os bens que transportaria se estivesse no lugar de um refugiado e a explicar a razão das suas escolhas. Deste modo, as crianças puderam refletir sobre o que seria realmente indispensável transportar e, em conjunto, apetrecharam uma nova mochila tendo agora em conta as verdadeiras necessidades de um refugiado. Algumas utilizaram uma mochila real enquanto que outras, aproveitando o desenho de uma mochila que foi cedido pelas Educadoras, desenharam os pertences que levariam consigo.

Os alunos do Centro Infantil foram assim sensibilizados para uma problemática que já não era estranha a muitos deles e para a criação de empatia com quem foge da guerra e procura proteção humanitária, concretizando os princípios de uma sociedade democrática e inclusiva.